Bienestar docente universitario: Síndrome de Burnout y niveles de actividad física en la formación inicial

Resumo

De modo geral, os docentes universitários enfrentam constantes transformações e exigências, o que pode gerar estresse decorrente das altas demandas laborais típicas do desempenho acadêmico nas universidades. Esse é o caso dos professores universitários chilenos que atuam em modelos curriculares por competências, nos quais o estudante é o ator central de toda ação educativa. Isso implica uma mudança nas estratégias didáticas e metodológicas na formação inicial, especialmente nas faculdades de Educação que formam professores. O objetivo deste trabalho é descrever os níveis de atividade física (NAF), a síndrome de burnout (SB) e sua relação com o bem-estar docente. Trata-se de uma pesquisa descritiva relacional, de corte transversal, com amostragem não probabilística. A amostra foi composta por 54 docentes universitários avaliados por meio do questionário “Maslach Burnout Inventory” (MBI), do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), além da avaliação do Índice de Massa Corporal (IMC) e da Frequência Cardíaca de Repouso (FCR). O estudo indicou que 59,3% da amostra apresentou presença ou risco de Síndrome de Burnout, com uma correlação baixa e não significativa de 0,094 entre as variáveis. É de extrema importância que as instituições de ensino superior no Chile implementem políticas de bem-estar docente que envolvam, de forma integrada, o desenvolvimento de programas que atendam às necessidades psicológicas dos profissionais.